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Apolo Heringer Lisboa, Novembro de 2010 revista Isto-E/ fotografo Bruno Magalhães Rio Acima no Rio das Velhas, Fazenda Aurora
Apresentação para o CBH Velhas da Meta 2030
Na comemoração do 26° aniversário do Comitê de bacia do Rio das Velhas/MG, realizou-se uma reunião plenária especial em Acuruí, distrito de Itabirito, para a qual fui convidado a apresentar a proposta da META 2030.
A apresentação foi muito bem acolhida pelo plenário e por aclamação fui designado como embaixador da Meta nas articulações a serem feitas.
Caso queira ver a apresentação ela estará disponível aqui abaixo.
Autor.
Apolo Heringer Lisboa
O que anda errado nas fracas comemorações do 1° de Maio?
PRIMEIRO DE MAIO DE 2024, realmente foi um fracasso? Se foi tem causa.
Aqui vai meu diagnóstico. Não acho que foi pelos motivos alegados de comunicação, de mobilização, corpo mole, etc.
É um erro histórico que já vinha de décadas com os sorteios de bens nas festas nos estádios.
Mas trago uma proposta de solução. Aguardo as críticas que acolherei com muito carinho todas elas.
PROPOSTA PARA O PRIMEIRO DE MAIO DE 2025
O Dia do Trabalhador além de ser feriado costuma ser comemorado. Certamente já observaram que a rotina costuma matar a criatividade. E que tudo vai ficando sem graça e repetitivo.
Pois é, isso precisa mudar. E que no 1°de maio, em 2025 isso mude! Assim pensando, resolvi propor uma nova maneira de enxergar o 1° de maio, para motivar a participação e o entendimento, ressignificando essa data.
A visão repassada hoje é inspirada em narrativas de trabalhadores de outros países e tem perfil indigno de nossa história tão rica de trocas e de miscigenação, ainda que com muita violência e opressão como tem sido a vida dos trabalhadores desde sempre.
Mas aqui temos uma história própria, inserida na divisão internacional do trabalho. Somos um povo mundial e sua história precisa ser contada no dia dos trabalhadores, aqui e lá fora.
Espero que leiam e divulguem em todo o Brasil, para sindicatos partidos, movimentos sociais, igrejas.
Caso queira ver a apresentação na íntegra ela estará disponível aqui abaixo.
Autor.
Apolo Heringer Lisboa
O golpe militar de 1964
O golpe militar de 1964 foi a derrota política da tentativa pacífica de emplacar um projeto nacional de desenvolvimento econômico de corte social democrático reunindo uma ampla frente competente e popular. Foi a derrota da maior oportunidade do Brasil se desprender de suas amarras neocoloniais e criar um novo país conforme propunha o Programa das Reformas de Base.
1964 foi um divisor de águas infeliz, uma traição perpetrada contra o Brasil cometida pela aliança estabelecida entre a UDN, a direção da Igreja Católica e das FFAA, estupidez de grupos egoístas socialmente interessados em preservar a tradição escravista e .... em conluio subalterno com a política intervencionista dos EEUU. Uma nova análise desse período ainda é essencial pois foi uma grande derrota do Brasil que custou muitas dores.
A guerra civil evitada em 1964 ainda poderá vir a ser uma ameaça. Uma análise da nossa história é importante na definição dos rumos. Onde erramos, onde acertamos. Este o ponto principal dessa retomada.
A postura dos atuais integrantes da cúpula das FFAA, a resiliência incomum da liderança do Lula, com todos problemas que permeiam a política, sobretudo o despreparo dos nossos partidos assim foi que conseguimos uma vitória eleitoral apertada mas fundamental na tomada de posição legalista das instituições sobretudo à partir do 8 de janeiro com a derrota do golpe tentado. Com este foco estamos apurando os crimes mais recentes para desarticular esse núcleo cujas raízes estão no golpe de 1964.
Estavam preparados para comemorar a vitória do golpe no dia seguinte, o 9 de janeiro fazendo alusão simbólica com o Dia do Fico de Pedro I com Bolsonaro desembarcando em Brasília vindo dos EEUU e indo direto ao Palácio do Planalto assumir a presidência. Escapamos por muito pouco.
Precisamos desarmar a bomba e sobretudo avançar com um projeto Brasil bem claro e viável que reúna o povo brasileiro e pacifique a nossa vida social. Lula está com essa função de liderança histórica.
Aproveito este momento para divulgar carta que enviei ao Lula logo após a vitória na eleição presidencial de 2002. Carta profética e emocionada há 22 anos!
Autor.
Apolo Heringer Lisboa
ENCONTREI ... Viva !
ENCONTREI ... Viva!
Feliz, encontrei carta num arquivo antigo. CARTA AO LULA é agora um texto histórico que lhe enviei ao em 2002 logo após ter sido eleito presidente.
Vejam como eu via a situação e disse a ele. Acho que vou lhe reenviar uma cópia! Tenho outra carta que enviei à Dilma na mesma circunstância.
Como deixei a filiação partidária há mais de 35 anos tornei-me o equivalente político a um morador de rua, rsrsrs.
Autor.
Apolo Heringer Lisboa
Carta ao presidente Lula
Presidente Lula, escute-nos!
Sua eleição no dia 27 de outubro de 2002 poderá passar à história do Brasil como o contraponto popular ao que representou 1964, confirmando três grandes momentos democráticos nacionais: independência, abolição e república. Para este prognóstico não falhar é preciso que o presidente Lula interprete bem os traiçoeiros acontecimentos, com a credibilidade, inteligência e sensibilidade política que tem. Governar é função complexa, haja em vista que grandes lideranças têm cometido erros fatais ao longo da história, e nem tudo depende delas, evidentemente. O grande sentimento nacional hoje é a conquista de cidadania plena, a se traduzir em qualidade de vida, equidade, liberdade e independência. A maioria dos brasileiros acreditou numa revolução pelo voto, quando fez ecoar por todo o território nacional o grito “agora é Lula”, vencendo a campanha do medo. O PT tem o mérito de ter possibilitado este momento, mas a maioria dos eleitores opta em não filiar-se a partidos. Votou no imaginário político construído durante décadas, agora personificado no Lula, e vai criticar o governo Lula e o PT, no intuito de viabilizá-lo, pois esta rebelião é sagrada. Como na Seleção Brasileira de Futebol ao se perder dois jogos seguidos a torcida vaia e exige mudanças, esquecendo-se fácil das vitórias anteriores. Infelizmente, o “já ganhamos” de verdade só daqui alguns profícuos anos, pois os riscos de retrocesso são da natureza do processo. Não conhecemos exemplo de transformação social com distribuição de renda e da propriedade sem reação interna e externa – o que é muito natural.
Não se governa sem a alegria e a energia indomáveis do povo, nem este se substitui pela inércia das instâncias burocráticas. Os acordos entre partidos não esgotam a democracia, a questão da governabilidade e o leque de participação. Milhões contribuíram para este dia memorável, e não podem deixar escapar a vitória das mãos. Comumente a sociedade é cassada ao fecharem-se as urnas e só é procurada às vésperas da eleição seguinte, obrigada a escolher entre os nomes colocados pelos partidos, que detêm legalmente o monopólio da política, que deveria ser atividade inerente aos cidadãos livres. Isto tornou-se ilegítimo, pois caducou, não refletindo o avanço da sociedade. Na representação política não se delega tudo. O cidadão e a militância social não delegam seus direitos à participação direta, ou de ocuparem cargos públicos em todos os escalões. Por que não? Mudar o Brasil significa priorizar os indicadores sociais na tomada de decisões, o que só pode acontecer com uma política econômica bem sucedida.
Caso contrário se socializará a penúria. Lula terá ainda de cuidar bem da política internacional, envenenada pelo intervencionismo bélico e protecionismo comercial liderado pelos EUA. Para tudo isso serão necessárias alianças bem definidas e amplas, que garantam os interesses nacionais e dos trabalhadores, de modo a avançar o processo sem o que o povo se sentirá traído.
A situação é complexa, pois Lula precisará consolidar politicamente seu governo, obter resultados sociais, na produção, nas finanças, nas exportações, além de esvaziar paulatinamente o sistema da especulação financeira.
Há grandes problemas nos amontoados urbanos, onde a população enfrenta a violência, o desemprego e as péssimas condições habitacionais. No campo, a reforma agrária será um desafio político e conceitual. Sem viabilizar uma política agrícola e de produção animal que reverta o processo de empobrecimento da economia familiar rural a reforma agrária ficará na contramão, assentada nos cofres públicos e na burocracia. Ela tem urgência política e social, mas também esse condicionamento econômico e político. Talvez seja o primeiro desafio quanto à unidade política dos setores populares. O presidente não pode perder o comando do processo político. Terá que manter a iniciativa e sua autoridade, pois a partir de agora o tempo correrá na conta do presidente Lula e dos que o elegemos. Precisamos ter uma estratégia sólida de longo prazo, tendo muito carinho com o “general tempo” e com a coesão da população em torno do novo projeto político. A situação não irá melhorar rapidamente e por decreto, e requer nova postura do aparelho de estado e dos partidos face a sociedade. É necessário institucionalizar mecanismos de escuta verdadeiros junto aos movimentos sociais e cidadãos, como uma Ouvidoria Geral da República politicamente forte, com status de Ministério, que classifique o que o povo está dizendo e divulgue para promover o debate e que o próprio presidente fale freqüentemente à Nação sobre o que está sendo dito nas ruas, sem intermediários. A escuta do povo não pode ser intermediada pelo PT, por razões óbvias.
O governo Lula é nosso, de todos nós, ou não será. Não pode ser exclusivamente de tendências do PT, dos partidos da aliança vencedora, dos deputados, prefeitos e governadores, ou desta e daquela região. Ele tem dimensões internacionais, e queiramos ou não, seu sucesso ou desastre atingirá nossas vidas e as próximas gerações. Que Lula não exclua, nem permita que excluam os sem partidos, a militância social, as lideranças independentes do seu governo."
Autor.
Apolo Heringer Lisboa - Professor da Faculdade de Medicina da UFMG, escritor e ambientalista, idealizador do Projeto Manuelzão, foi vice-presidente da UNE, exilado político e co-fundador do PT.
José do Patrocínio Tomaz Albuquerque
“João Pessoa, em 24/11/2021
PREZADO AMIGO APOLO
Excelente o seu diagnóstico sobre o Hidrocídio praticado pelo Agronegócio e pela Mineração que causam a chamada seca subterrânea que tem reflexos negativos sobre o regime hidrológico de escoamentos fluviais de bacias hidrográficas sobre e controladas por elas, as águas subterrâneas. Mas, infelizmente, não vejo como mudar para melhorar essa situação. Isso vai continuar, seja por ignorância hidrológica e ambiental, seja por questões eleitoreiras. Usam, para isso, o desconhecimento total da população, até de hidrogeólogos que tratam os dois segmentos hídricos do escoamento fluvial de forma separada e como compartimentos estanques e isolados. Isso, inclusive, está afirmado em livro editado pela CPRM (Hidrogeologia, Conceitos e definições, 3ª Edição).
Somente vejo uma forma de reverter este quadro: a educação de nossos filhos e netos que precisam de uma disciplina sobre o assunto, já nas escolas de primeiro grau. Acho que só reprovação/aprovação de disciplinas na escola pode mudar este quadro. Claro, isto demanda muito tempo. Até lá, a situação somente piorará e a população vai ter que sofrer e tomar uma atitude séria para poder ter água, inclusive, para beber. Viveremos, apenas, em função das chuvas precipitadas nas bacias hidrográficas. A seca subterrânea será aprofundada e, se ocorrer o que se verificou nos EEUA, a exploração de aquíferos vai se tornar muito cara e onerar o agronegócio, inviabilizando os lucros que, hoje, conseguem com todas as mutretas que usam, como o amigo bem explicitou. Mesmo porque os aquíferos do quadrilátero ferrífero (Bambuí e Três Marias) são irregulares e de pequena disponibilidade e, portanto, muito importantes na manutenção do regime dos rios da bacia do São Francisco. Esta é aminha modesta contribuição ao seu excelente trabalho.
Abraços, José do Patrocínio Tomaz Albuquerque, hidrogeólogo Universidade Federal de Campina Grande”.
[Hidrogeólogo pela UF Pernambuco; pós-graduação em Eng Civil pela U.F. Campina Grande; membro do grupo de hidrogeólogos da SUDENE (1963-1974); pesquisador junto ao CNPq; área de recursos hídricos do semiárido, geologia e mineração (1975-1992); consultor Ad Hoc em recursos hídricos da ABRH, ABAS, ABES e outros órgãos governamentais (1992 em diante); foi professor da U.F de Campina Grande.]
Autor.
José do Patrocínio Tomaz Albuquerque
Currículo (síntese)
Professor Doutor Apolo Heringer Lisboa, médico e conferencista. Ambientalista, idealizador do Projeto Manuelzão, mobilizador social e formulador político, escritor, com livros e artigos de divulgação ampla na área literária, médica, política e ambiental.
Títulos
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Doutor em Educação pela FAE/UFMG (2012), área de Conhecimento e Inclusão Social, com o título Projeto Manuelzão: Uma estratégia socioambiental de transformação da mentalidade social. Atividade na bacia hidrográfica do Rio das Velhas.
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Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993), na área de Epidemiologia. Pesquisa sobre uma epidemia de cólera no Brasil.
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Graduado em Medicina Humana, 1963-1967, pela UFMG.
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Professor Associado no Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, como preceptor do Internato em Saúde Coletiva -Internato Rural.
Prêmios e homenagens
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Homenageado como um dos 6 professores que contribuíram de forma diferenciada para a história da Faculdade de Medicina, pela 120ª Turma de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, no convite de formatura 2006.
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Personalidade Médica Mineira - categoria Saúde Pública. Associação Médica de Minas Gerais - AMMG. 2007
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Book of the Year da Enciclopédia Britânica 1990, novela Escândalo no Arraial das Formigas, distinguida como destaque do ano em língua portuguesa.
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Prêmio Milton Santos de Saúde e Ambiente, Fiocruz, Funasa, Opas e Abrasco. 2002
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Medalha do Mérito do Ministério Público Promotor de Justiça José Lins do Rego Santos no grau de Comenda do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. 2008
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Medalha da Inconfidência, Governo do Estado de Minas Gerais. 2006
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Mineiros Destaque do Ano. Revista Encontro. 2009
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Cidadão Honorário de Belo Horizonte, Câmara Municipal de Belo Horizonte. 2006
Outras realizações
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Autor do livro Escândalo no Arraial das Formigas, novela distinguida pelo Book of the Year da Enciclopédia Britânica de 1990, como destaque internacional entre romances do ano em países de língua portuguesa. Editora Coopmed, Belo Horizonte, 1989.
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Co-autor do livro Octacilíada - Uma Odisséia do Norte de Minas, Editora Canaã, Belo Horizonte, 1992.
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Entrevista no Programa Memória e Poder. TV Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 2006.
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Organizador e palestrante do 1° e 2° Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios em Belo Horizonte. 2008 e 2010.
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Coordenação da Caravana em Defesa do Rio São Francisco, do Semiárido e Contra a Transposição, na qual 10 lideranças institucionais, sociais, pesquisadores, promotores percorreram 13 estados brasileiros em 11 dias, sendo recebidos por diversos governadores e prefeitos, denunciando o Projeto de Transposição. 2007.
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Tribunal Bertrand Russel II, Sessão em Bruxelas. Trabalho apresentado: A Política de Saúde no Brasil no Tempo dos Militares. Bruxelas. 1975.
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Membro da equipe técnica brasileira na reunião binacional, Peru-Brasil, de estudos sobre a epidemia de cólera no continente americano, realizada em Iquitos, Peru, a 16 de maio de 1991.
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III Concurso Bíblico Internacional. Primeiro lugar em Minas Gerais. 1964.
Currículo Lattes completo: Clique aqui
Visão
Adotamos a visão-de-mundo ecossistêmica, compreendendo a vida, a economia e a política na lógica ecológica da Terra. Ao analisarmos uma questão qualquer, seja social, econômica, filosófica, ambiental, religiosa, não devemos eclipsar as relações complexas que as integram em diversas dimensões e que são desvendadas pela lente transdisciplinar. Um dos eixos integradores de diagnóstico e de intervenção, monitoramento e mobilização social que temos utilizado, com grande sucesso, são as águas e os ecossistemas dos territórios das bacias hidrográficas. A plataforma geológica e o clima, condicionam o desenvolvimento da biodiversidade (litodiversidade, fitodiversidade e zoodiversidade).
O Homo sapiens, como parte da fauna, tem aqui sua sociologia incluída como capítulo da evolução e da luta das espécies pela sobrevivência. Nossa espécie pode adquirir um papel relevante no cuidado da Terra. Isto dependendo da evolução de sua mentalidade individual, coletiva e social, de sua experiência histórica e das pesquisas científicas e tecnológicas.
Missão
Contribuir na conservação e transformação sustentável dos sistemas ecológicos, sociais e culturais na Terra. Cuidar da recuperação de sistemas prejudicados e ameaçados. Agir por meio de reuniões, acompanhamento de trabalho de campo, análise de experiências de terceiros, palestras, debates. Promover intervenções transdisciplinares na realidade, sempre com visão macro e sistêmica. Mobilizar agentes de transformação em todas as áreas para compreenderem a importância dos ecossistemas. Perceber os rios e águas superficiais e subterrâneas como eixo metodológico de mobilização e produção de conhecimento. As águas dos rios são informações que fluem. São essenciais para a conservação e preservação da flora, fauna, solo. Propiciam as condições para o abastecimento das comunidades humanas, o desenvolvimento econômico, lazer e transporte.
A vision from the fishes: Apolo Lisboa at TEDxVilaMada
Apolo Heringer Lisboa is a Doctor from Minas Gerais State in Brazil and founder of Project Manuelzao. He performed at TEDxVilaMada on Nov 29th 2012.
Para assistir o vídeo em tela cheia: Clique aqui.
Projetos
Algumas experiências em projetos têm sido protagonzadas recentemente, em revitalização e gestão de bacias hidrográficas.
Em junho de 2013, com apoio da Secretaria de Ciências e Tecnologia do Estado de Minas Gerais, o professor Dr. Apolo Heringer Lisboa coordenou a denominada Expedição Seca pelo rio São Francisco, indo por terra da serra da Canastra ao oceano Atlântico. Ela realizou reconhecimento e análise técnica ao longo da calha principal para planejamento de uma futura Expedição por Água das nascentes à foz com objetivo de mobilização social importante. A viagem por rodovia durou 22 dias e produziu um relatório com comentários sobre diversos temas que percebemos ao longo do trajeto além de fotografias, entrevistas, comentários diversos e planejamento de navegação. A equipe era composta de cinco integrantes, com experiências e percepções diferentes em rios. Essa experiência foi importante para a produção da Carta de Morrinhos e da Meta 2020 de revitalização do rio São Francisco.
Mas foi a experiência do projeto Manuelzão, coordenada pelo professor Apolo Heringer e equipe, sobretudo entre 1997 e 2010, fundamental no desenvolvimento conceitual da visão ecossistêmica de gestão e de tecnologias de mobilização em revitalização de bacias hidrográficas, que consta de diversos livros e vídeos editados pelo Projeto Manuelzão.
SÃO FRANCISCO EVENTOS EM EDUCAÇÃO, SAÚDE E AMBIENTE
CNPJ nº 17 937 480/0001-14
Palestras e serviços de orientação/coordenação de trabalhos em campo disponíveis para:
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Prefeituras
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Governos Estaduais e Executivo Federal
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Empresas
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Escolas
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Universidades
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Comitês de Bacias Hidrográficas
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Sindicatos
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Entidades Profissionais
Palestras
Com relevante performance em todo o Brasil, realizadas na linha da crítica transdisciplinar de diversos aspectos da realidade brasileira e de temas contemporâneos, a partir de realidades locais e a experiência do preletor. As palestras são uma forma de consultoria, pois além de motivadoras, promovem discussões, questionam lugares comuns e orientam com exemplos. Com essas características, as palestras abordam temas que transitam cronologicamente pela formação diversificada do autor, religiosa, envolvimento político no movimento estudantil e resistência ao governo militar, atividades acadêmicas em Medicina, como prestação de serviços médicos no exterior e no Brasil, docência na UFMG como epidemiologista, sanitarista e supervisor do Internato Rural com estagiários de medicina e posteriormente como idealizador e co-fundador do Projeto Manuelzão. O formato das palestras se enquadra no formato de show transdisciplinar, com músicas, poemas, causos e contundentes observações que trazem dúvidas profundas aos presentes, rompendo paradigmas e abrindo janelas ao pensamento inovador.
Serviços
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO MUNICIPAL AMBIENTAL
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Escolas municipais, estaduais e privadas
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Noções gerais de convivência com os ecossistemas
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Trabalhos com trilhas e excursões científicas
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Preparação de professores e supervisores
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Acompanhamento no campo de trabalhadores e técnicos
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Palestras, debates, oficinas
DEPARTAMENTOS MUNICIPAIS DE OBRA/COOPERATIVAS RURAIS
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Assessoria a secretarias estaduais e municipais de obras meio ambiente educação saúde
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Gestão ambiental
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Multiplicação da água nas micro e sub bacias locais e propriedade
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Reuniões com técnicos e trabalhadores da linha de execução
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Trabalho de campo, conceitos básicos sobre solo e água, chuvas, estradas vicinais, controle de erosão e assoreamento
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Limpeza de córregos e ribeirões
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Conservação de parques municipais e constituição de RPPNs
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Saneamento: esgotos, fossas, lixo, zoonoses, manejo de animais e controle de transmissores
GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
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Diagnóstico rápido e noções de gestão em bacias hidrográficas
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Conceitos
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Legislação
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Conflitos e acordos
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Articulação interinstitucional
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Mobilização social local e regional
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Metas (objetivos e prazos)
REVITALIZAÇÃO DE RIOS
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Diagnóstico rápido de situação
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Ouvindo a comunidade
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Planejamento participativo
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Mapas
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Articulação interinstitucional
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Resultados esperados
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Definição e trabalho por metas
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Execução e revisões
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Recarga de aquíferos
Entrevista Biográfica
Memória e Poder
Programa de TV da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com Apolo Heringer Lisboa
Para assistir o vídeo em tela cheia: Clique aqui.